Com empresa interessada no radar do clube, o documento dá autorização formal para a comercialização do potencial do estádio

Pedrinho e Eduardo Paes assinam acordo de transferência de potencial construtivo de São Januário –
O Vasco e a Prefeitura do Rio de Janeiro assinaram, nesta sexta (03), o termo definitivo de transferência do potencial construtivo do estádio São Januário. O encontro entre membros da diretoria vascaína e o prefeito Eduardo Paes aconteceu no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul.
O documento assinado autoriza o Vasco comercializar o potencial construtivo de seu estádio. A principal interessada é a SOD Capital. O clube renovou recentemente o prazo para que a empresa exerça a opção de compra até 12 de dezembro.
A SOD já sinalizou que exercerá a opção de compra em valor superior a R$ 500 milhões. Esse era o montante que o Vasco almejava no início das negociações.
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O presidente do Vasco, Pedrinho, comemorou a assinatura do contrato: “Agradeço ao prefeito Eduardo Paes, ao presidente da Câmara de vereadores, Carlo Caiado, ao Alexandre Isquierdo, todo o trabalho e a dedicação durante esse período para que pudéssemos finalmente ter a assinatura definitiva do potencial construtivo, finalizado hoje. É um marco na história do Vasco! Esperamos, o mais rapidamente possível, dar início às obras e realizar o sonho dos torcedores vascaínos.”
Com a formalização desta etapa, o Vasco pode iniciar a fase final de estruturação financeira da obra. Com os recursos provenientes da venda do potencial construtivo, o clube poderá viabilizar a execução do projeto de reforma e modernização de São Januário.
O clube tem a parceria do banco Genial na organização dos processos e está otimista com os avanços para a aguardada reforma do estádio.
O Vasco tem 280 mil m² disponíveis para venda de potencial construtivo. O clube tem intenções de compra assinadas para vender 250 mil m² para uma empresa e outros 30 mil m² para outra. Desta forma, o clube completaria os 100% da venda do potencial, caso realmente faça a venda após a legalização da Sociedade de Propósito Específico (SPE). Estima-se que o Vasco venderá cada m² por cerca de R$ 2 mil — montante que ultrapassaria R$ 500 milhões.