Durante 25 anos, o fotógrafo Pierre Verger (1902-1996) se dedicou a documentar cerimônias religiosas no Brasil e na África. Entre os registros, está Obatalá, Ifé, Nigéria.
Na fotografia História do Futuro — Baobá: O Capítulo da Agromancia, de 2015, Ayrson Heráclito se inspira em elementos da natureza para projetar o tempo e referenciar o conhecimento ancestral.
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A série de desenhos Iconografia dos Orixás, do argentino Hector Bernabó (1911-1997), conhecido como Carybé, é um dos tesouros da coletiva. Na obra em nanquim e aquarela, dos anos 1950, o artista desvela ferramentas de Xangô.
A peça de Mestre Didi (1917-2013) construída com nervura de palmeira, couro pintado, búzios e contas representa a conexão com a realidade mítica e a ligação com o sagrado.
Nádia Taquary posiciona uma cabaça no centro de um tabuleiro em O Mundo/Ifá, de 2012, em alusão ao oráculo africano considerado o senhor de todos os destinos.
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Caixa Cultural. Rua do Passeio, 38, Centro. Ter. a sáb., 10h/20h. Dom e fer., 11h/18h. Grátis. Até 26 de outubro.