Alvos da PF, Sóstenes e Jordy falam em ‘perseguição’ e negam desvio de cotas parlamentares

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Alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (19), os deputados federais do PL pelo Rio, Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, negaram qualquer envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos de cotas parlamentares. Segundo os parlamentares, a ação contra eles trata-se de uma “perseguição” política da oposição.

Ao todo, a PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com as investigações, iniciadas em 2024 pela operação “Rent a Car”, os deputados teriam usado contratos falsos em locadoras de veículos para desviar recursos e promover a lavagem de dinheiro.

‘Recurso lícito’, disse o líder do PL sobre os R$ 430 mil em espécie encontrados em seu imóvel

Em coletiva à imprensa, Sóstenes, líder do PL na Câmara, disse que se trata de “mais uma investigação para perseguir quem é da oposição”. Além disso, garantiu que os R$ 430 mil em espécie encontrados em sua casa em Brasília (DF) são lícitos e fruto da venda de um imóvel.

“Dinheiro de corrupção não aparece lacrado, identificado e recolhido oficialmente na sua residência. Quem quer viver de corrupção, bota em outro lugar. Vendi o imóvel. O imóvel me foi pago com dinheiro lícito, está lacrado, tem origem, então não tenho nada a temer”, afirmou.

‘Bateram na porta errada’

Ele completou:

“Vou continuar com a minha cabeça erguida. Se acharam que a gente ia recuar e retroceder, bateram na porta errada. Nós vamos continuar firmes. Nós não vamos temer, porque não temos práticas ilícitas e erradas, como são de muitos, da política brasileira, especialmente da esquerda”, finalizou Sóstenes.

Jordy afirmou que não há provas que justifiquem essa nova operação da PF

O deputado Jordy também se defendeu das acusações de supostas irregularidades no aluguel de veículos em seu gabinete, afirmando que não “cabe ao parlamentar fiscalizar a frota ou a estrutura interna da empresa contratada”.

“Uma das alegações é que a empresa contratada — da qual sou cliente desde 2019 — possuiria apenas cinco veículos. Se o contrato existe há anos, o que a operação anterior não encontrou para justificar nova ação agora? Não cabe ao parlamentar fiscalizar a frota ou a estrutura interna da empresa contratada, mas sim contratar o serviço mais eficiente e pelo menor custo, como sempre fiz”, explicou.

‘Essas ações não irão me intimidar’

O parlamentar também reforçou que, a seu ver, é “inadmissível que a PF seja usada para intimidar parlamentares da oposição”. Segundo ele, buscas contra deputados exigem indícios concretos de crimes graves e a atuação de autoridades imparciais, e que essas ações não irão intimidá-lo nem interromper o seu trabalho parlamentar.





Com informações da fonte
https://temporealrj.com/alvos-da-pf-sostenes-e-jordy-falam-em-perseguicao-e-negam-desvio-de-cotas-parlamentares/

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